quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Bom, falando de nós...

Boa tarde a todos!

Nos conhecemos na academia em 2009, nos tornamos amigos, até que o mocinho passou a demonstrar interesse por mim, começamos a nos relacionar no mês de outubro e tudo passou a ocorrer de maneira muito rápida entre nós, desde a primeira viajem juntos até planejar que iríamos nos casar, só não casamos mais rápido, pois somos bem medrosos e temíamos o desconhecido, porém após um ano e seis meses estávamos definitivamente casados com direito a troca de sobrenome e tudo.
Desde o inicio do namoro meu esposo sempre falou muito em ter filhos, mas sempre repudiei esta idéia, pois era muito nova e sempre planejei cada detalhe das minhas escolhas, uma gravidez durante um namoro a mim seria inadmissível, após casarmos o mesmo passou a enxergar os fatos mais friamente e percebeu que um filho naquele determinado momento seria complicado e afastou esta idéia de nossos planos, eu sinceramente fiquei até um pouco triste em não vê-lo mais tocar no assunto, pois algum tempo depois foi a minha vez de começar a pensar na maternidade, mas isto nunca foi um assunto que nos causou qualquer problemas, pois tínhamos a vontade, mas sabíamos das prioridades, nos dávamos apenas o direito de sonhar. Após dois anos de casados era chegado o momento, o extinto materno chegou a mim e o extinto paterno bateu no coração dele, principalmente no dele, meu esposo falava a todo momento dos filhos de seus colegas de trabalho, os chamava pelo diminutivo, até me irritava tamanho mimo empregados nos diálogos que tinha me relatando os fatos de envolvia as crianças, eu também queria o mesmo, eu queria, estava nascendo dentro de mim este desejo, um sentimento, mas estava no meio de um projeto e não tinha como abandona-lo naquele momento e optar pela maternidade, então me sentia impotente vendo o falar daquela maneira, o mesmo passou a me cobrar a parar com o anticoncepcional e antes ver um convenio, que até o convenio deu trabalho para ser fechado, de espera em espera se passou o ano de 2013.
Entramos 2014 com convenio, consultas ao ginecologistas agendadas e o esposão mega ansioso para pararmos o contraceptivo, e eu??? Eu estava ligada mais do que tudo neste novo plano, neste projetinho tão meu, o mundo estava grávido, menos eu, meus dias tinham apenas mulheres grávidas e bebês, recém nascidos, crianças com menos de 4 anos, imagina se eu não estava contando nos dedos quando chegaria a minha vez. É assim que começa nossa busca por um sonho, para se tornar realização. A casa estava vazia, faltava animação, faltava estripulia, falta nosso bebê...

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